Apresentação

Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa –  ENTMME é direcionado a pesquisadores, professores e estudantes das instituições de ensino e pesquisa, profissionais e gestores atuantes nos setores mineral, metalúrgico e ambiental. O evento também se dirige a empresas de serviços, consultoria e demais profissionais das áreas de mineração, metalurgia e meio ambiente. O encontro é composto por um grande fórum de debates e visa, a cada edição, aprimorar e qualificar suas atividades, buscando apresentar de forma privilegiada uma maior divulgação da atividade mineral e metalúrgica, assim como proporcionar a multiplicação de contatos, juntamente com o crescimento e fortalecimento profissional, sendo esperada a participação de pesquisadores e profissionais de todo Brasil.

A reunião de renomados palestrantes e pesquisadores, nacionais e internacionais, permite uma integração entre a comunidade acadêmica e profissional, ampliando o interesse na pesquisa, no compartilhamento de informações e das práticas industriais utilizadas. Desta forma, justifica-se a realização do XXVIII ENTMME como um instrumento de agregação entre os profissionais e estudantes da área minero-metalúrgica, de modo a difundir as inovações científicas e tecnológicas que permeiam tal setor.

A Indústria Mineral Brasileira gera atualmente cerca de 195.000 empregos diretos e cerca de 3,6 vezes este valor para os empregos indiretos. Os recursos minerais são expressivos e abrangem uma produção de 72 substâncias minerais, das quais 23 são metálicas, 45 não metálicas e 4 energéticas (IBRAM, 2015). É inegável a importância da mineração para o Brasil e para o mundo. Portanto, é preciso estimular o desenvolvimento científico por meio de eventos e encontros de atualização, como o evento proposto.

Objetivos

  • Promover a difusão de conhecimentos e tecnologia na área de tratamento de minérios e metalurgia extrativa;
  • Proporcionar o intercâmbio de conhecimentos e experiências, teóricas e práticas, entre os profissionais da área;
  • Incentivar o intercâmbio científico entre os alunos de nível técnico, graduação e pós-graduação com profissionais da área de tratamento de minérios e metalurgia extrativa;
  • Fortalecer o intercâmbio técnico e científico entre universidades, centros de pesquisa e empresas do setor mineral.

Histórico

O Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa alcança a sua 28ª edição comemorando, em 2019, quarenta e seis anos de realização, constituindo-se no encontro mais importante da classe em âmbito nacional. É importante ressaltar que, até o momento, não existe nenhuma associação profissional ou entidade de classe que reúna os profissionais das áreas de tratamento de minérios e metalurgia extrativa. Este encontro, organizado a cada edição por uma universidade ou instituto de ensino e/ou pesquisa, cumpre esta importantíssima função associativa de difusão cultural e de atualização do conhecimento.

 

Dados históricos do Encontro Nacional de Tratamento de Minérios e Metalurgia Extrativa

Edição Local Ano Organização Nº de trabalhos
técnicos apresentados
1 Rio de Janeiro 1973 COPPE-UFRJ 22
2 Rio de Janeiro 1974 COPPE-UFRJ 19
3 Belo Horizonte 1975 UFMG/CETEC/VALE 28
4 São José dos Campos 1976 CTA 19
5 Salvador 1978 CBPM 9
6 Rio de Janeiro 1979 COPPE-UFRJ 12
7 Recife 1980 ABM 13
8 Porto Alegre 1981 UFRGS 31
9 Rio de Janeiro 1982 CAPES 121
10 Belo Horizonte 1984 CETEC 65
11 Natal 1985 CERN 56
12 Rio de Janeiro 1987 COPPE/UFRJ/FINEP 87
13 São Paulo 1988 ABM/EPUSP 73
14 Salvador 1990 ABM/UFBA 77
15 São Lourenço 1992 UFMG/ABTM 166
16 Rio de Janeiro 1995 COPPE/UFRJ / CETEM/PUC-Rio 96
17 Águas de São Pedro 1998 ABM/EPUSP 88
18 Rio de Janeiro 2001 COPPE/UFRJ / CETEM/PUC-Rio 245
19 Recife 2002 UFPE 156
20 Florianópolis 2004 UNESC 163
21 Natal 2005 UFRN/CEFET-RN 171
22 Ouro Preto 2007 UFOP 216
23 Gramado 2009 UFRGS 192
24 Salvador 2011 UFBA/IFBA 192
25 Goiânia 2013 UFG 195
26 Poços de Caldas 2015 UNIFAL 280
27 Belém 2017 IFPA/UNIFESSPA/ UFPA/SEDEME 291

I Simpósio de Uso Sustentável de Rejeitos

I Simpósio de Uso Sustentável de Rejeitos tem como objetivo promover o debate sobre o aproveitamento de resíduos da indústria minero-metalúrgica, importante tema entre empresas, entidades e pesquisadores do setor, onde existem diferentes tecnologias com potencial para aproveitar de forma sustentável os resíduos industriais em aplicações diversas, podendo inclusive gerar novos empregos para o setor.

Esse simpósio visa também divulgar para a sociedade as ações e pesquisas que estão em andamento para evitar tragédias como as ocorridas recentemente em Mariana e Brumadinho.

Comissão Organizadora

  • Profª. Sônia Denise Ferreira Rocha – DEMIN/UFMG (Presidente)
  • Prof. Douglas Batista Mazzinghy – DEMIN/UFMG (Vice-Presidente)
  • Prof. André Luiz Alvarenga Santos – DEMIN/UFMG 

 

Colaboradores

 

  • Prof. George Eduardo Sales Valadão – DEMIN/UFMG
  • Profª. Rísia Magriotis Papini – DEMIN/UFMG
  • Profª. Virgínia Sampaio Teixeira Ciminelli – DEMET/UFMG
  • Profª. Júnia Soares Alexandrino – FAENG/UEMG
  • Drª. Marta Ribeiro dos Santos Gomes – SEDECTES-MG
  • Dr. Elbert Muller Nigri – DEMIN/UFMG

Logomarca

Esse ano a Comissão Organizadora optou por realizar um concurso para selecionar a logomarca do evento com o intuito de buscar também a participação de estudantes na elaboração do evento. O concurso teve edital publicado e divulgado por e-mail, permanecendo as inscrições abertas no período de 9/5/2018 a 3/8/2018. Independentemente do número de inscrições recebidas, foi selecionada a logo apresentada neste site e que acompanhará todo o evento.

Daniel Nunes, 30 anos, norte riograndense, natural de Natal/RN, formado no curso Técnico em Mineração do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) foi o autor da logomarca vencedora do concurso e que carregará a identidade dessa edição do Encontro. Daniel relata que o desenho sempre fora seu melhor passatempo na infância, e que por meio dele veio a descobrir a arte.

Na adolescência, com a chegada da vida profissional, teve a oportunidade de adaptar suas habilidades estudando muito na área de designer para meios de comunicação. Desenvolveu diversas peças de publicidade em uma empresa local do ramo de transporte público de alcance significativo e, hoje, faz parte de uma agência de publicidade.

Em contrapartida, se encantou pelo ramo mineral cursando o Tecnólogo em Mineração do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (2018). Atualmente, além da área de design, Daniel atua também desenvolvendo trabalhos de tecnologia e design para o Laboratório de Tecnologia Mineral (LTM) do IFRN. Daniel ainda indaga não saber ao certo de como um designer fora parar na mineração, mas tem a convicção de que, assim como na mineração, a arte também é um recurso natural, uma necessidade humana.

O vencedor informou que sua ideia base seria utilizar um dos cartões postais da capital mineira e, dentre eles, a Capela Curial de São Francisco de Assis, popularmente conhecida como Igrejinha da Pampulha, apresentava grande potencial. Projeto do grande arquiteto Oscar Niemeyer a igrejinha foi inaugurada em 1943 e foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico National (IPHAN – 1947), pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA/MG – 1984) e também pela Gerência de Patrimônio Municipal. Mais recentemente, o Conjunto Moderno da Pampulha recebeu o Título de Patrimônio Mundial da Humanidade (2016) pela UNESCO.

No design, foram utilizados traços simples, não muito detalhados da Igreja, mas que representam bem suas curvas. Em seu interior foram acrescentados símbolos com base nas premissas da CIÊNCIA – origem de todo conhecimento que move o mundo para futuro; DESENVOLVIMENTO – relacionado as tecnologias que proporcionam o crescimento; e SUSTENTABILIDADE – compromisso dos projetos relacionados à mineração e áreas afins com o meio ambiente. Todo esse conteúdo expresso em cores vivas e joviais.

A Comissão é extremante grata ao vencedor do concurso que dedicou seu tempo para promover a identidade do evento.

Local de Realização

A escolha de Belo Horizonte como sede do XXVIII ENTMME foi realizada por meio de votação realizada na assembleia de encerramento do XXVII ENTMME (Belém/PA) e deve-se ao fato de Belo Horizonte ser a capital do estado de Minas Gerais, cuja economia sempre esteve intensamente relacionada à atividade mineradora em decorrência do histórico pioneirismo na exploração mineral das diversas jazidas e reservas minerais existentes em seu território, mantendo até hoje a liderança no setor.

Auditório da Escola de Engenharia da UFMG
Av. Antônio Carlos, 6627 – Pampulha
Belo Horizonte – MG – CEP 31270-901